Depois de tentar fechar Apae e Pestalozzi, governo pensou em encerrar o tradicional Instituto Benjamin Constant, fundado em 1854 (Foto: Carlos Luis M.C.da Cruz/Wikipedia)
Paulo Ramos: "MEC deve desistir de cometer um grande erro"
O deputado estadual Paulo Ramos (PDT), vice-presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), considerou um grande absurdo a intenção do Ministério da Educação (MEC) de fechar duas instituições de peso em educação para pessoas especiais: o Colégio de Aplicação do Instituto Nacional de Surdos (Ines), em Laranjeiras; e o Instituto Benjamin Constant, na Urca. Ele acredita que, por tudo que foi divulgado pela mídia, o ministro Fernando Haddad foi "induzido" a um equívoco por assessores que defendem a educação inclusiva, sem qualquer respeito às diversas necessidades de pessoas portadoras de deficiência e de seus familiares.
- É a inclusão a fórceps, na marra. Ao que tudo indica, o ministro da Educação, já alertado, desistiu do que seria um grave erro: o fechamento dessas instituições. Não só para surdos, como também para cegos, além da profissionais e de professores.
O parlamentar pedetista fez questão de deixar bem claro que, no momento em que a diretora nacional de Políticas Educacional Especiais do MEC, Martinha Claret, anunciou o fechamento dessas escolas no final do ano, ocorreu uma grande "grita" contra a iniciativa.
- Me parece que ocorreu a reação foi espontânea, contundente que esses institutos estão preservados. Na verdade, por traz do fechamento tem outras intenções, sempre voltadas à privatização dos serviços públicos. Afinal, quem substituiria esses institutos? Quais são os malandros? - questionou, acrescentando que, "na verdade, a grande mídia está comprometida com as privatizações e terceirizações dos serviços públicos. É preciso um veículo com a independência do MONITOR MERCANTIL para estar ao lado dos interesses da população e do Estado democrático de direito".
Fonte: Mercantil
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